Nostalgia... Um ano!

“Quando sua determinação muda, tudo começa a mudar na direção do seu desejo. No momento em que você resolve ser vitorioso, todo o seu ser imediatamente se prepara para o sucesso.”

Hoje acordei com aquela sensação boa de nostalgia e quero compartilhar com vocês o motivo.

Em 2013, iniciei meu curso técnico na ETEC, mas meu objetivo não era apenas concluir aquele curso e me tornar técnica na profissão que escolhi. Eu queria mais, queria ser reconhecida como a melhor aluna da escola, pois o melhor aluno de cada escola Centro Paula Souza é contemplado com um intercâmbio custeado pelo governo. Entrei convicta de que o título de melhor aluno seria meu!

Mas no decorrer do curso descobri que minha modalidade do curso não participava da seleção comum, ou seja, eu não concorreria entre os alunos da escola em que estudava e sim com os alunos de todo o estado de São Paulo, e apenas cinco seriam selecionados.

Mesmo assim continuei persistente, sempre dando meu melhor. Finalizei meu curso em 2014 e me inscrevi na seleção, o resultado seria em fevereiro de 2015. Nunca esperei tanto por um mês como esperei por esse fevereiro rs. Então fevereiro chegou, acabou e nada!

Recebi um telefona de uma das minhas professoras do curso dizendo que eu havia sido selecionada, mas até então nada oficial, nada documentado, a lista não havia sido divulgada.

Passou março, abril, maio, junho, julho e nada! Foram meses de extrema angústia e ansiedade, mas também de muita fé. Enfim em agosto a lista foi divulgada, e lá estava meu nome. Essa parte não vou conseguir descrever, a sensação foi incrível!

Apesar de muitos imprevistos no período pré-viagem, entre eles, troca de destino, troca de data e troca de grupo, a viagem aconteceu rs E nesse mês está completando um ano! Um ano de uma das minhas maiores conquistas!

Com isso aprendi a confiar mais e perseverar, pois nossa força de vontade nos leva a fazer coisas incríveis.

Agradeço a todos que de alguma forma participaram desse meu sonho. Aos meus pais, agradeço por cada palavra de incentivo, agradeço meu marido pela paciência que teve comigo e a todos os meus amigos, muito obrigada por se alegraram com a minha vitória.

Estou feliz demaaaais! Thanks Lord!

Que essa minha experiência de alguma forma possa servir como inspiração para outras pessoas. Digo e repito: Não desista, todos são capazes!

Fazer valer a pena...

Existem inúmeras coisas que você pode fazer para que seu intercâmbio seja ainda mais proveitoso.

Acredito que a mais importante dela é falar, falar muito, no idioma do país em que você está é claro. Tente conversar em português o mínimo possível. 

E isso inclui as suas conversas por redes sociais também, ainda mais se for um intercâmbio de apenas um mês, todo o tempo é precioso e precisa ser aproveitado.

Se você ficar em casa de família é ainda mais fácil praticar isso frequentemente.

Outra coisa, passeie muuuuito! Conhecer lugares novos é uma experiência incrível. Não precisa ser passeios luxuosos, mas invista nessa aventura.

Faça muitos amigos, tenho certeza que independente do lugar que você estiver, vai conhecer gente de vários países... Podendo assim praticar diversas pronúncias. 

Viva intensamente cada segundo!

1 mês, vale a pena?

Como eu já disse aqui, meu intercâmbio foi de apenas um mês, e muita gente me pergunta: "Mas vale a pena?", "Você aprendeu alguma coisa?"...

E pra ser sincera, eu indico e não indico. 

Eu indico para quem já tem conhecimento ou noção da língua, pois nesse caso irá mais pra praticar o que já sabe e consequentemente aprender coisas novas. Agora pra quem não sabe nada, indico que vá pra ficar mais tempo, pois terá tempo pra aprender e praticar. Não que em um mês você não aprenda, aprende sim, porém o básico, talvez não o suficiente para ter um diálogo, o que afetará no quesito prática. 

No meu grupo de estudantes tinham algumas pessoas que não sabiam quase nada, e que conseguiram sim aprender bastante, mas só conseguiram dialogar com a família e amigos nos últimos dias.

Se você quer muito fazer um intercâmbio mas só tem a possibilidade de ficar um mês, aconselho que estude antes, não vá com a cara e a coragem, tente aprender a gramática básica, formação de frases, etc. 

Claro, nada do que eu disse é 100% verdade, é apenas a minha opinião e conselho. Tudo varia de pessoa pra pessoa, pode ser que alguém prefira aprender o básico lá e praticar aqui de inúmeras outras maneiras. 

Mas enfim. pra mim valeu a pena, pois eu já havia estudado inglês antes, mas nunca tive a oportunidade de usá-lo. Foi bem difícil pra mim no começo, eles falavam muito rápido e com uma entonação diferente da que eu estava acostumada. Quando comecei a me acostumar já era hora de voltar, mas voltei satisfeita com o meu resultado e com a vontade de ficar por lá mais uns infinitos meses. 

Sinto saudades <3 

Amigos Intercambistas

Eu tinha que fazer um post pra eles hahaha

No meu intercâmbio, 20 pessoas que eu nem conhecia se tornaram essenciais para torná-lo ainda mais inesquecível. Foi a turminha Minnesota <3

Em um dos meus primeiros post eu falei um pouco sobre eles, como estava sendo o primeiro contato (no grupo do WhatsApp), depois falei sobre o primeiro encontro que tivemos, no consulado americano. Mas nunca falei da nossa experiência durante e depois da viagem.


Todos pra mim foram especiais, cada um de uma forma diferente, mas especiais.

Fizemos muitas loucuras juntos, e a mais inesquecível pra mim será o dia em que arriscamos tudo pelo jogo dos Lakers. Era nossa última semana lá, e a última temporada do Kobe Bryant no time, não podíamos perder de jeito nenhum. Mas a muito poréns nessa história hahaha, teríamos que sair da escola e ir direto pra quadra oficial de basquete pra garantir nossos ingressos promocionais, após o jogo não haveria ninguém que pudesse nos buscar pra levar pra casa, talvez o último ônibus já tivesse passado impossibilitando-nos de ir em embora, e no dia seguinte de manhã era a prova final do curso. Por conta de toda essa loucura, dos 20 acabamos indo em apenas 8 pessoas, mais dois árabes que toparam a "parada" hahaha.

O jogo foi incrível, placar incrível e o time da casa ganhou por apenas UM ponto. Assim que o jogo acabou corremos para pegar um metro até o terminal de ônibus, e conseguimos pegar o ÚLTIMO ônibus, porque ainda corremos atrás dele, dou risada só de lembrar. E depois quando chegamos no ponto "próximo" a nossa casa, como faríamos pra sair de lá? Afinal, não dava pra ir a pé, pelo menos não de madrugada no escuro. Mas de tanto ligar pra um e pra outro, a hostfamily de um dos nossos colegas foi nos buscar, mas com uma caminhonete que só cabiam cinco pessoas, e uma já era o motorista, foi tenso. Ma valeu muuuuito a pena, correria todos esses riscos novamente, com eles é claro, sozinha eu não teria um terço da coragem que tive kk.


Nosso relacionamento durante a viagem foi assim, de total aventuras e riscos. No dia da despedida foi um chororô danado, ninguém queria se afastar um do outro, viramos realmente uma família, nossa monitora foi até apelidada de "mãe" kk. Agora depois da viagem fizemos um reencontro no Ibirapuera, mas devido a distância, nem todos puderam ir, infelizmente, foi incrível ver todos eles com roupinha de calor hahaha E na feira de intercâmbio, aquelas que comentei em um dos últimos post, também encontrei alguns deles, que também se voluntariaram para contar aos visitantes da feira a nossa experiência.

Preciso assumir que sinto a falta deles, não é a toa, eles fizeram parte da melhor fase da minha vida.

ELS e Experimento

Olá pessoas :)

Sim, hoje meu post será um tanto quanto diferente, quero falar das empresas que realizaram meu intercâmbio.

A agência foi a Experimento Intercâmbio, ela cuidou de todos os procedimentos para mim (documentação, passagens, hostfamily, escola, transfer...), eu não tenho o que reclamar do trabalho deles, sempre foram super atenciosos para tirar as minhas dúvidas e me auxiliar com o que fosse necessário.

A Experimento trabalha junto com o programa de ensino ELS, e foi na ELS St. Paul que me matricularam. Só tenho a agradecer pela escolha da escola, o ensino deles é totalmente diferenciado de todos os cursos que já fiz. Os professores são totalmente preparados para o ensino da língua para estrangeiros, a didática de ensino é super eficaz.

Eles trabalham com um método de ensino super bacana, em cada matéria você fica em um nível adequado, por exemplo na aula de "listening" você pode ficar no básico 3, porém se sua pronúncia for melhor, na aula de "speaking" você pode estudar no nível intermediário e por aí vai, esse foi apenas um exemplo.

Para saber qual é o seu nível, ao chegar você faz um teste escrito e um oral para eles te avaliarem e saber em qual turma te encaminhar. Se você achar que está na turma errada, se ficou muito difícil ou muito fácil você pode solicitar a troca de turmas.

Todos os dias os professores passavam lição de casa e em todas as sextas-feiras eles aplicavam um Quizz avaliativo, para saber se o aluno absorveu o conteúdo da semana e se houve melhora.

Lá eles dividem o curso em 12 níveis, e cada nível tem a duração de um mês, ou seja, se você chegar lá no primeiro nível, sem saber de nada, em um ano, se você não reprovar em nenhum nível, você sai de lá fluente, nível master.
Muito melhor que fazer curso aqui no Brasil, aqui a duração é de seis anos para sair do curso "fluente", supondo que a mensalidade do curso aqui está em uma média de 200 reais, em seis anos você gastaria R$14,400, mais ou menos o valor de um intercâmbio. Mesmo o intercâmbio saindo um pouco mais caro vale a pena, pois além de ser uma viagem, a duração é menor, o aprendizado é com nativos e você voltará não só com o conhecimento da língua mais de toda a diversidade de cultura vivenciada no exterior,

A ELS St. Paul fez meu intercâmbio se tornar um verdadeiro sonho real, a diretora da escola é uma verdadeira amiga de todos os estudantes. A escola proporciona para os alunos alguns eventos super bacanas de baixo custo.

Eu só tenho a agradecer por tudo que essas duas empresas fizeram por mim e por minha turma!

Para saber mais, acessem os sites:
https://www.els.edu/pt
http://www.experimento.org.br/

E para ver as fotos dos estudantes dessas empresas utilize as #experimentomundo e #els

Beijooos!

Feira de Intercâmbio - EduExpo 2016

Olá pessoas ;)

Para quem não sabe, começou no último sábado (27/02) a maior feira de intercâmbio aqui no Brasil, ela percorrerá em vários lugares do país e se iniciou aqui em SP.

Tive a honra de ir, e além disso participar do stand da ELS Language Center, escola na qual estudei em St. Paul - MN.

Me voluntariei com outros alunos para contar nossas experiências aos interessados em estudar no exterior. Foi bem legal a dinâmica, era nítido a vontade das pessoas de conhecer essa emoção de estudar fora do país, seja pelo tempo que for.

Para quem mora em alguma das próximas cidades em que a feira vai passar, super recomendo a irem! Mesmo quem já fez intercâmbio, o evento em si é super bacana e descontraído, tem pessoas do mundo inteiro para você treinar outros idiomas e quem sabe criar um networking.

Não passei na Etec, e agora?

Muitas pessoas tem me mandado mensagem no Facebook, pra falar a respeito do último Vestibulinho da Etec. Na maioria das vezes falando: Passei, e agora? O que fazer para ganhar o título de melhor aluno(a) da unidade? kk ás vezes é bem engraçado, eu gosto disso... Saber que muita gente me pede conselhos e dicas me faz ver que eu fiz por merecer ser usada com exemplo para muitos. 

Mas, infelizmente nem sempre são assim as mensagens, recebi algumas de pessoas que não passaram na Etec, e ficaram super tristes com isso. 

Resolvi escrever esse post pra mostrar que pra mim nem sempre foram mil maravilhas... 

Eu conheci o Vestibulinho Etec, quando meu pai prestou a prova (e passou), e isso me fez ter interesse em fazer também, eu estava no primeiro ano do ensino médio. Confesso que não estudei muito pra prova, achei que não era necessário tanto esforço e quebrei a cara. De 300 e poucas pessoas, fiquei em 151º lugar, sendo que eram oferecidas apenas 40 vagas para o curso. Prestei para fazer Administração integrado ao Ensino Médio (sim, eu iria repetir o primeiro ano novamente se fosse necessário). 

Depois prestei novamente para ADM, e como da primeira vez, não passei... Claro, reconheço que foi falta de esforço da minha parte!

Porém quando eu soube do programa de intercâmbio que a Etec oferece, rapidamente me interessei. Afinal, o meu sonho era fazer um intercâmbio, e eu falei para mim que eu iria sim passar nessa prova, e que eu iria ser a melhor, o intercâmbio já era meu!

Foi quando eu comecei a me esforçar ao máximo para passar na prova, e consegui... Não só consegui entrar na Etec como cumprir minha palavra de que eu seria a melhor. 

Se foi fácil? Não mesmo... Eu nunca tive uma falta se quer. Teve dia de cair um temporal, as ruas do meu bairro com água na altura da canela, eu gripada, mas mesmo assim fui! Foi preciso muuuuuito esforço e determinação. 

Então, você que não passou na Etec, pegue minha história como exemplo, se não conseguiu dessa vez, não desista. Talvez se eu tivesse passado de primeira eu não teria valorizado tanto, e não teria conseguido o que eu consegui. 

"Há um tempo determinado para todas as coisas debaixo do céu" Ec. 3.1

Beijoos.

Depois do Intercâmbio...

Já falei muito sobre o antes e durante o intercâmbio, agora me resta falar da terrível experiência de voltar pra casa hahaha.

É um mix de sentimentos, pois uma parte de você quer muito voltar pra casa, por conta da saudade da família, mas uma outra parte maior quer ficar e ser feliz kkk Bom, foi muito doloroso saber que o meu "sonho" já estava chegando ao fim, uma pequena retrospectiva se passava constantemente na minha cabeça, me fazendo relembrar de tudo que vivi naquele mês maravilhoso. Me lembrava sempre do quanto eu lutei para conseguir realizar esse sonho, e do quanto valeu a pena. 

É impossível falar desse assunto sem encher o olho de lágrima, me vem inúmeras imagens na minha cabeça... como por exemplo, os dias difíceis e de extremo cansaço, estudando para ir bem nas provas e conseguir o meu tão sonhado intercâmbio, o dia que eu recebi a notícia de que iria viajar, todas as dificuldades que passei no processo de preparação pra viajar, o dia que eu me despedi dos meus pais e namorado no aeroporto (ai, esse dia eu chorei em rs), e quando eu realmente pisei no solo americano, fiquei um tempo parada e pensando: cara, eu tô aqui mesmo? Belisca eu, tio? 

Um dos dias mais emocionantes para mim foi o dia do jogo dos Lakers, nunca vou me esquecer dessa aventura... Bom, acho que vou fazer um post falando disso para não estender muito este. kkkkk

E tenho certeza que meu pior dia foi o dia de me despedir da minha hostmother, ela foi uma verdadeira mãe pra mim... Ela chorou muito, e eu não esperava isso, então mexeu muito comigo, e claro que, consequentemente eu também me derramei em lágrimas. Foi muito difícil, dizer: tchau, até um dia.
Ainda temos contato, mas é complicado devido ao fuso horário, são 4 horas de diferença, então complica bastante. 

Quando me lembro do intercâmbio, parece que falo de um sonho, literalmente. Foi tão rápido, mas tão bom que não parece real. Tenho a impressão de que foi algo muito distante, é complicado descrever, pois tenho em mim recordações tão vivas e tão boas, e ao mesmo tempo um sentimento bem distante, como se tudo isso fosse apenas fruto da minha imaginação.

O país do FastFood

Eu pensava antes da viagem: Uhuuul, um mês me acabando de comer, lanche, pizza, etc. Só alegria!

Porém, na primeira semana lá percebi que não era bem assim. Não sei se em todos os estados a comida é igual, porém em Minnesota a comida tinha muita pimenta e/ou canela, duas coisas que eu detesto. A família que eu ficou comigo, não tinha costume de comer arroz, então foi um pouco difícil a adaptação. 

As pizzas daqui, são bem melhores que as de lá na minha opinião, mas vale a pena experimentar. Achei o gostinho das de lá bem diferente, um tanto quanto apimentada hahaha ideal para quem gosta desse tipo de comida.

Os lanches são enormes e deliciosos sim, uma pena o preço não ajudar muito rs'

Quem gosta de comida mexicana, se dá super bem lá, pois encontra um restaurante a cada esquina por um preço camarada haha.

O arroz de lá também não é igual ao daqui, acredito que quase nada é igual kkk Mas pra quem vai no mercado fazer compra vê que uma diferença bacana é o preço das coisas, são bem em contas se comprar enlatadas. 

Uma das coisas que mais amei lá, foi a uva... Nunca tinha comido uma igual, não sei se tem em todos os estados... Mas é muito boa, verde, grande e sem semente <3 Um sabor inexplicável, sim, estou in love com a uva u.u hahaaa

Bom, não tem muito o que falar do assunto... tudo se resume a isso! Se tiverem dúvidas, sugestões ou alguma experiência pra contar, escreva nos comentários... vai ser muito legal ler!

 Beijoooos.

As coisas realmente são baratas?

"Você vai pros Estados Unidos? Traz isso, isso e isso pra mim? Lá é mais barato..."

Sim, ouvi muito isso antes de viajar, e fiz esse post para falar se eu realmente concordo que lá é mais barato.

Então, a resposta é sim, e a resposta é não. "Ué, como assim?". Lá as coisas são mais baratas, porém como todos sabem, estamos vivendo uma grande crise econômica, na qual o preço do dólar duplicou.

Claro que ainda tem muitas coisas que compensam comprar sim, como por exemplo algumas roupas de marca, ALGUMAS. Comprei um vestido da Aeropostale pra mim por U$ 14,00, que aqui no Brasil eu não pagaria menos de R$ 200,00. Porém são poucas opções "baratas" para mulheres, quem se dá bem lá com as promoções de roupas são os homens. 

Mas para as mulheres tem a opção de maquiagem e produtos para cabelo, que na minha opinião valem muuuuito a pena. Enchi minha mala disso rsrs! Você encontra paletas de sombra de marca boa por U$ 6,00 tranquilo, isso fora da promoção... Creme de hidratação da Aussie? 2 por U$ 5,99!

Agora, quando o assunto é comida... o preço não ajuda. Eu pagava nos lanches por lá cerca de U$ 20,00 por pessoa, se for converter pro dólar no valor de R$ 4,00 (coisa rara ultimamente, pois custa mais), o lanche por pessoa sai R$ 80,00, eu acho um absurdo pagar isso toda vez que for comer por lá, afinal não dá pra se manter com apenas um lanche o dia todo, não é?

Para quem mora lá e recebe o salário em dólar, é tudo muito barato comparado ao preço daqui, porém convertendo, sai caro em real, ou ás vezes até o mesmo preço... Porém se o preço é o mesmo, mais vantagem comprar por aqui.

A dica é, esperar o valor do dólar abaixar... ir para fazer compras, agora não é o mais recomendado, a conversão não compensa!

Lembrando, que o que escrevi é apenas a MINHA OPINIÃO, de acordo com o que vivi lá. Não tenho conhecimento econômico para falar isso com propriedade. Mas digo pelo fato de ter passado por essa realidade de gastos americanos. E outra, as médias de preços citados são de acordo com o lugar que eu estava, Twin Cities - MN.

Beijoooos!

São Paulo x Minnesota

Quando cheguei de viagem o que as pessoas mais me perguntavam era: Me conta como é lá, sentiu muita diferença? E por isso resolvi fazer um post citando as diferenças existente (na minha opinião) entre São Paulo e Minnesota. Eu poderia fazer Brasil x E.U.A., porém eu não conheço todos os estados brasileiros, muito menos os americanos, então eu não falaria com propriedade, e poderia falar aboborinhas.

Comecemos então... eu como moradora do estado e cidade paulista, sou um tanto quanto medrosa, afinal não é incomum ser assaltado por aqui, e quando cheguei lá me surpreendi com a segurança que havia nas cidades. No primeiro dia minhas malas ficaram pro lado de fora, isso mesmo na calçada! E a minha hostfamily estranhou o fato de eu ficar preocupada e perguntando direto: ninguém vai pegar minhas malas? A cada cinco minutos eu saía para dar uma olhadinha e conferir se estava tudo ok hahaha.

Lá as pessoas só temem um pouco a segurança de Downtown, mas para mim nem se compara com o perigo de São Paulo!

Outro ponto é a honestidade das pessoas, "se não é meu, não vou mexer!". Minha colega na animação das compras, acabou esquecendo a bolsa em uma loja que até tinha um movimento considerável, quando ela lembrou e voltou para buscar  a
bolsa, estava no mesmo local!
Um dos meninos da minha turma perdeu a bolsa no aeroporto, quando já estava em casa que se deu conta, ligou pro aeroporto, uma pessoa havia achado e devolvido para os funcionários que guardaram para entregar quando o dono fosse buscar.

Em questão cultural, eles não tem o costume de jogar o papel higiênico usado no cesto de lixo, para eles isso é uma falta de higiene sem tamanho, eles jogam o papel no vaso sanitário. Claro que o papel é feito com um material próprio para se desfazer na água...

A comida deles também é muiiiiito diferente, pense em umas comidas apimentadas e com muita canela, sô! É tudo bem diferente... Aliás, jantar bebendo leite, tomar café com gelo e comer pizza de macarrão com queijo, não faz muito parte dos nossos costumes hahaha.

O clima é um fator que não preciso nem comentar rsrs, muito mais frio!

Essas são as maiores diferenças que eu pude perceber, mas existem inúmeras outras também, como casas maiores, mais bonitas, sem muro e portão... Ruas cheias de árvores e prédios altíssimos... Lojas de marcas em todos os cantos da cidade com preço "baixo"... Caixa de autoatendimento nas targets e supermercados... Salário mínimo de mais de mil dólares... Carros enormes e mais modernos...

É literalmente outra coisa, um lugar de outro mundo rsrs' (não sei se São Paulo ou Minnesota pertence a outro mundo)... Minnesota é o verdadeiro paraíso, não é a toa que uma das cidades de Minnesota foi eleita o melhor lugar de se morar no Estados Unidos (Fonte: http://www.startribune.com/it-s-official-twin-cities-best-place-to-live-in-nation-says-list-of-lists/339920402/).

PS: Minnesota é um dos estados com as leis mais bizarras do mundo, entre elas:

• É proibido que um marido faça sexo com a esposa se seu hálito cheira a alho, cebola ou sardinha, em Alexandria, Minnesota. Se a esposa reclamar do fato, a lei diz que ele deve escovar os dentes.
• Em Minnesota, é ilegal para qualquer homem ter relações sexuais com um peixe vivo.

E eu acho que isso também pode entrar na lista das diferenças hahahaha
 Beijão!